Tuesday, July 21, 2015


Ambos financiados por Yuri Milner, Breakthrough Listen é a maior pesquisa científica já empreendida por sinais de vida extraterrestres fora da Terra. Breakthrough Message, a competição internacional aberta a todos para criar mensagens digitais que representam a humanidade e o planeta Terra, uma maneira de aprender sobre os potenciais linguísticos interestelares, para estimular uma discussão global sobre as questões éticas e filosóficas que cercam a comunicação inteligente fora da Terra. As melhores mensagens poderão ser premiadas com prêmios de até US $ 1 milhão.

Ontem, (20 de julho) em Londres na Royal Society, por meio de um webcast ao vivo o bilionário russo Yuri Milner treinado como um físico e investidor de tecnologia e o grande Stephen Hawking, anunciaram o investimento de US $ 100 milhões, (o equivalente a R$ 320 milhões) para o o projeto de 10 anos, a busca mais poderosa e inovadora para acelerar drasticamente a busca inteligente no universo, acompanhados na conferência de imprensa por Ann Druyan (escritora, co-fundadora e CEO do Cosmos Studios, diretora criativa da Interstellar Message na Nasa Voyager e viúva de Carl Sagan), o cosmologista e astrofísico Martin Rees, o pesquisador pioneiro do SETI Frank Drake e o professor de astronomia da UC Geoff Marcy.

                                    (Créditos: Breakthrough Initiatives.)
                             

Breakthrough Listen irá aproveitar um dos maiores telescópios do mundo, o telescópio de 100 metros (330 pés) localizado em Green Bank, West Virginia e o 64 metros (210 pés) telescópio de Parkes, Áustralia - que abrange 10 vezes mais o céu  do que programas de digitalização anteriores da SETI, pelo menos 5 vezes mais do que o espectro de rádio e fazendo isso 100 vezes mais rápido.

O projeto também vai contar com a ajuda do telescópio Automated Planet Finger, do Observatório Lick, na Califórnia para procurar transmissões de laser, usando técnicas 1.000 vezes mais eficazes do que os esforços anteriores para detectar sinais de laser interestelares, de acordo com um comunicado dos pesquisadores. A partir de "próximas" estrelas de 25 trilhões de milhas de distância, poderia detectar um laser de 100 watts emitindo a mesma quantidade de energia que uma lâmpada doméstica normal, acrescenta o comunicado (!).

BL também irá aproveitar e apoiar financiando milhões ao longo da próxima década para pesquisadores do SETI, permitirá um projeto de computação distribuída em que 9 milhões de voluntários em todo mundo vão doar seus poderes de computação livre para procurar dados astronômicos por sinais de vida 'extrainteligente'. Coletivamente se torna um dos maiores computadores do mundo.

''Nós estaremos examinando algo como10 bilhões de canais de rádio ao mesmo tempo'', disse  Geoffrey Marcy, caçador-de-planetas e astrônomo da Universidade da Califórnia, Berkeley.

Os alcances sem precedentes: O programa incluirá um levantamento das 1.000.000 estrelas mais próximas da Terra. Ele irá verificar o centro de nossa galáxia e todo o plano galáctico. Além da Via Láctea, vai ''ouvir'' as mensagens de 100 galáxias mais próximas. Os telescópios utilizados são extremamente sensíveis a sinais de longa distância, mesmo tendo o poder baixo ou moderado.

Este anúncio é uma grande notícia para a comunidade astronômica", disse o astrofísico teórico Abraham Loeb, presidente do departamento de astronomia na Universidade de Harvard. "Os radiotelescópios estão em uma situação ruim em termos de financiamento federal.''

''Se a Via Láctea na verdade tem outras espécies inteligentes que enviam a sua nave espacial através da galáxia para estabilizar em torno de outras estrelas em outros planetas, eles podem se comunicar usando lasers", disse Marcy. "Pode haver uma internet galáctica não suportada por fios de cobre, não suportadas por fibra óptica, mas realizadas por feixes de laser cruzando a galáxia." (hm)

''Acreditamos que a vida surgiu espontaneamente na Terra, assim, em um universo infinito, deve haver outras ocorrências da vida. Em algum lugar dos cosmos, talvez a vida inteligente pode estar assistindo essas nossas luzes, conscientemente sabendo o que elas significam. Ou será que nossas luzes vagam num cosmo sem vida? Não há pergunta melhor, é hora de se comprometer em encontrar as respostas.'' disse Hawking.

 A SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence) tem sido uma das áreas mais cativantes da ciência desde sua criação em 1960, quando o astrônomo Frank Drake usou um telescópio de 85 pés na primeira tentativa de tentar detectar transmissões de rádios interestelares enviados por seres fora do nosso sistema solar.
No entanto, apesar de sua alta visibilidade e presença intensa na Hollywoodiana cena de ficção científica, na maior parte de sua história de 55 anos de investigações científicas, conquistou pouco financiamento investido. O telescópio Green Bank é o maior telescópio de rádio dirigível do mundo. (Textos originais, via: space.com, scientificamerican.com e breakthroughinitiatives.org)


Primeiramente, pode ser muito comum que em planetas e estrelas de galáxias extremamente distantes da Via Láctea possa ter tido todos os elementos químicos para a vida, pode ser que uma civilização alienígena muito mais antiga que a nossa civilização e obviamente muito mais avançada possa talvez existir (?), mas não como 'homenzinhos verdes', na minha opinião  isso deve ser mais uma de tantas invenções férteis humanas.
A matéria estelar foi e é pra tudo e todos! Bem, era assim que eu pensava. Enfim, tem muito do que ser descoberto ainda, o ser humano não conhece nem cerca de 0,1% desse universo. Em toneladas de bilhões de estrelas e planetas no universo 'visível' ao olhar humano, deve haver vidas sim (seria um desperdício se não houvesse, como disse Carl Sagan), imagina então em mais de um universo (infinito) por exemplo, em multiversos (se for real, devemos estar até mesmo em um (?), cada dia mais essa teoria ganha força entres os físicos(as). Tudo muito complexo. Nós meros seres humanos devemos deixar de achar que somos a única forma de vida inteligente no universo infinito (ou multiverso), isso é muito tosco.

Milhares de testemunhas ao longo de décadas dizem terem visto objetos não identificados (ovnis) no céu, e que até tiveram contanto com alienígenas, foram raptados por eles e etc.
Naves espaciais extraterrestres são diferentes de ovnis, para elas terem feito viagens intergaláticas deveriam ter uma super-hiper-ultra-mega tecnologia avançada, e violar muito as leis da física... Deveriam conhecer profundamente o princípio da inércia. (Vejam ''A Verdade Por Trás Dos Ovnis)

Pois sim, há vários mundos habitáveis (?)  mas espero que a possibilidade primeiramente de vida extraterrestre que estão levando em conta são os as vidas orgânicas, os organismos, as bactérias extremófilos resistentes, plânctons, algas e por aí vai. Não vela colocar os pés sobre as mãos.

No nosso sistema solar, há inúmeros indícios dessas vidas, cientistas até formaram uma lista de luas e planetas que podem ou que já abrigaram vida alienígena, e além do mais o Rover Curiosity descobriu moléculas orgânicas que contém carbono. Significa bloquinhos de vida em construção, é deles que nós somos feitos, carbono.

Como a cientista-chefe da NASA Ellen Stofan disse, existe muita água no sistema solar, é quase certo que existam oceanos em água salgada sob as conchas rochosas geladas das de Europa e Ganymede, assim como na lua de Saturno, Enceladus. Já sabem onde procurar, quer dizer, começar.
Enceladus pode ter atividade vulcânica nas profundezas desse oceano, assim manteria a água aquecida a uma temperatura de 93º.

Europa,Ganymede e Enceladus possivelmente as três juntas podem ter mais água em seus oceanos do que todos oceanos da Terra juntos. São ótimos lugares para começar uma jornada.

Uma animação feita pela NASA mostrou que marte quando era jovem poderia ter sido igual à Terra há alguns bilhões de anos, parecia ter uma densa camada atmosférica que era quente o suficiente para suportar oceanos de água líquida, que era o suficiente para abrigar vida.

Nos últimos vinte anos foram detectados cerca de 1.800 exoplanetas, dos quais cerca de vinte orbitam ao redor de sua estrela em uma zona habitável.

Em 2014, foi descoberto Kepler-186f, o primeiro exoplaneta mais parecido com a Terra até os dias atuais, tem o tamanho terrestre e está em órbita ao redor de uma estrela classificada como anã, menor e menos quente do que o Sol, na zona temperada onde a água pode ser líquida. As pesquisas ficaram por conta da astrônoma Elisa Quintana, da NASA.

 O Kepler-186f está em exo-sistema-estelar situado a 490 anos-luz do Sol. Foi um passo extremamente importante para buscar um exoplaneta idêntico à Terra, astrônomos consideraram que existem bilhões de planetas de tamanho terrestre potencialmente habitáveis. ( possivelmente habitável para seres extremófilos, como micro-organismos)

Os seguintes fatores devem ser estabelecidos: tamanho, densidade e distância da estrela, se a superfície é rochosa ou gasosa, se possui um campo atmosférico ou magnético, a energia disponível para qualquer organismo e os compostos orgânicos.                                              
                                                                     
Nos últimos anos, a busca por planetas habitáveis e a vida um dia existente fora do nosso sistema solar tem subido muitos degraus. O telescópio Kepler, da NASA, lançado em 2009, já encontrou mais de 1.000 candidatos.

Em um artigo de 2011 da BBC contém uma lista formada por cientistas, de possíveis planetas/suas luas, exoplanetas e exoluas que abrigam possibilidades de vida, 20 no total levando em conta a similaridade com a Terra e o nível de habitabilidade.

Alguns cientistas acham que planetas parecidos e com condições mais favoráveis que a dos 5 planetas de Kepler-444 (extra-sistema-solar moradia de 5 pequenos planetas há 117-anos luz da Terra com idade aproximadamente 11 bilhões de anos, mais de 80% da idade do nosso universo, impossível de abrigar vidas pois ficam muito próximos da estrela, portanto são muito quentes) podem ter abrigado seres vivos muito antes de a Terra existir.

A vida só existe na Terra porque nosso planeta fica em uma posição privilegiada no Sistema Solar, chamada ''zona habitável” e que é favorável à preservação de água em forma líquida na superfície.

Esther Sanromá, do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias, acredita que um planeta precisa emitir espectro roxo para ser considerado habitável. E por que roxo? Porque essa é a cor típica da proliferação de bactérias púrpura – micro-organismos presentes no início da vida em nosso planeta.

''Telescópios futuros talvez consigam detectar os chamados “marcadores de vida” na luz emitida pelos planetas, como a clorofila, o pigmento presente nos vegetais.''


23 de julho, foi oficialmente confirmado pela Missão Kepler da NASA o primeiro exoplaneta quase do tamanho da Terra na ''zona habitável'' em torno de uma estrela semelhante ao Sol. Esta descoberta e a introdução de outros 11 novos planetas pequenos candidatos na zona habitável marca mais um marco na jornada para encontrar uma outra ''Terra''.






O recém descoberto Kepler-452b é o menor planeta até hoje descoberto em órbita na zona habitável - a área em torno de uma estrela onde a água líquida poderia reunir-se na superfície de um planeta em órbita - de uma estrela do tipo G2, como o nosso sol. A confirmação de Kepler-452b traz o número total de planetas confirmados para 1030.

Kepler-452b é 60% maior em diâmetro que a Terra, embora sua massa e composição ainda não estão definidos, pesquisas anteriores sugerem que planetas do tamanho de Kepler-452b tem uma boa chance de ser rochoso.

Enquanto Kepler-452b tem o tamanho em diâmetro muito maior do que a Terra, sua órbita de 385 dias é de apenas 5 % de mais tempo. O planeta é de 5% mais distante de sua estrela-mãe. Kepler 452b tem 6 bilhões de anos, 1.5 bilhão de anos mais velho que o nosso Sol, tem a mesma temperatura, e é 20% mais brilhante e tem um diâmetro de 10% maior.

''Podemos pensar que Kepler-452b é como um primo mais velho, maior do que a Terra, fornecendo uma oportunidade para entender e refletir sobre o ambiente em evolução da Terra'', disse Jon Jenkins que liderou a equipe que descobriu Kepler-452b. ''É inspirador considerar que este planeta gastou 600 milhões de anos na zona habitável de sua estrela.; mais do que a Terra. Isso é oportunidade substancial para a vida surgir, devem existir todos os ingredientes e condições de vida necessárias neste planeta.''

Para ajudar a confirmar os resultados e determinar melhor as propriedades do sistema Kepler-452b, as realizações terrestres foram observadas pela equipe da Universidade do Texas em McDonald Observatory de Austin, o Observatório Fred Lawrence em MT. Hopkins, Arizona, e do Observatório WM Keck no topo do Mauna Kea, no Havaí. Estas medidas foram chave para os pesquisadores a confirmar a natureza planetária de Kepler-452b, para refinar o tamanho e o brilho de sua estrela-mãe e para melhor fixar o tamanho do planeta e sua órbita.

O sistema Kepler-452b está localizado a 1.400 anos-luz de distância na constelação de Cygnus. O trabalho de pesquisa do relatório achado foi aceito para a publicação no The Astronomical Journal.

Além de confirmar Kepler-452b, a equipe de Kepler aumentou o número de novos candidatos a exoplanetas para 521 a partir de suas análises de observações realizadas a partir de maio de 2009 a maio de 2013, elevando o número de candidatos a planetas detectados pela missão Kepler para 4696. Os candidatos precisam passar por análises de acompanhamento para verificar se eles são planetas reais.

Doze dos novos planetas candidatos têm diâmetros entre 1-2 vezes a da Terra, e orbita na zona habitável de sua estrela. Destes, nove estrelas tem a órbita que são semelhantes ao nosso Sol em tamanho e temperatura.

"Temos sido capazes de automatizar completamente o nosso processo de identificação de candidatos a planeta, o que significa que podemos finalmente avaliar cada sinal de trânsito em todo o conjunto de dados de forma rápida e uniforme de Kepler", disse Jeff Coughlin, cientista do Instituto SETI em Mountain View, Califórnia , que liderou a análise de um novo catálogo de candidatos. "Isto dá aos astrônomos estatísticas de planetas candidatos para determinar com precisão o número de pequenos planetas, possivelmente rochosos como a Terra em nossa galáxia, Via Láctea."                                     (Créditos: NASA/JPL.Caltech/T.Pyle) (Texto original e para mais informações: nasa.gov/ kepler)                                          


                                                                                     













                                                                                     

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