Um dos primeiros cientistas responsáveis pela criação de carne artificial é o pesquisador especialista em engenharia de tecidos Grabor Forgacs, que trabalha com desenvolvimento de tecidos e órgãos para transplante a partir do cultivo de células e então garantiu que poderia usar técnicas similares para criar carne de laboratório e um couro de laboratório, durante uma conferência em 2011.
Depois de 5 anos de estudos e trabalhando na ideia de cultivar carne em laboratório, o professor holandês Mark Post com a ajuda de sua equipe de engenheiros de tecidos celulares na Universidade de Maastricht, anunciou em outubro de 2012 o objetivo de fazer o primeiro hambúrguer cultivado (vitro) pela primeira vez na história, cerca de R$ 750 mil foram investidos pelo co-fundador do Google Sergey Brin.
Em agosto de 2013, Mark Post apresentou ao mundo por meio de uma conferência de imprensa o primeiro hambúrguer sintetizado cultivado em laboratório, onde teve uma degustação publica e compartilhada com dois críticos alimentícios. Os ''especialistas'' acharam que faltou sabor e gordura, porém Post afirmou que o intuito principal era mostrar que aquilo poderia ser feito, o segundo era a textura, com o passar do tempo, do investimento e da dedicação o sabor poderia ser melhorado depois.
Em laboratório, a produção da carne in vitro consome menos energia, emiti menos CO2 e menos metano, em comparação com os dados atuais de que a criação e o massacre de seres inocentes para a futilidade humana já é responsável pela emissão de 18% dos gases poluentes no mundo, degradação de terreno (desmatamento por exemplo), consome 27% da água que usamos e ocupa 33% das terras aráveis do planeta.
Post explicou que uma única célula (base da carne in vitro) consegue gerar um milhão de outras células, sendo assim a carne seria multiplicada e disponibilizada em um milhão de vezes, no futuro uma célula poderá gerar 20 mil toneladas de carne que seria responsável pela produção de 175 milhões de hambúrgueres. (por exemplo, o assassinato de mais de 440 mil vacas por esse massacre que se auto-intitula industria da carne animal).
Bem, é evidente que o número de animais afetados seria absurdamente reduzido, mas mesmo assim até os recentes estudos sobre a carne in vitro utiliza animais como base do experimento. As células utilizadas são de origem animal, a primeira técnica de produção da carne artificial retira algumas células do animal vivo, no início da primeira fabricação da carne em laboratório, utilizaram músculos de porcos como as células mioblásticas de base.
Para a produção de carne in vitro em massa, células-tronco são retiradas do músculo de uma vaca, seringas são enfiadas em seus pescoços, além disso os hormônios de crescimento (o soro) para as células é atualmente feito com >sangue de vacas em gestação, feto de cavalo e células do músculo de ombro de dois bezerros criados organicamente e cultivadas<, um esgotamento contínuo para o animal. Com isso de ''rebanho doador'', (por mais que tenha avanço no processo, os animais seriam explorados e escravizados para a retirada das células) os cientistas utilizarão centenas de animais de várias espécies de onde lhe darão algumas células para fazer carne sem terem de abater estes animais. A cultura de tecido da qual as células foram cultivadas utilizaram ''outros produtos de origem animal'' isso é controverso, aonde que isso seria vegan? nem pensar.De acordo com o The Telegrafh ''o Prof. Post disse que a maneira mais eficiente de fazer avançar o processo ainda envolveria abate. Ele disse: ''No fim, minha visão é que haja um rebanho limitado de animais doadores no mundo, que você mantenha armazenado e que se obtenha as células mode de lá''.
Isso de que a tecnologia atual da carne in vitro é livre de crueldade e origem animal é de longe uma mentira das grandes. A carne in viro é adepta do bem-estarismo.
Os engenheiros de tecidos estão buscando um substituto livre de crueldade e origem animal para o soro fetal bovino (porém as células de animais que são a base principal continuarão envolvidas).
As algas por exemplo seriam muito mais eficientes e permitiria a mesma quantidade de material em uma área menor e com menos insumos, como dito pela bióloga sintética Christina Aapakis.
Estão preocupados com a degradação ambiental? sim, mas o mais importante eles não conseguem enxergar: A produção de alimentos substitutos sem crueldade e origem animal. Apesar de tudo, a carne in vitro é direcionada para os carnívoros, que obviamente não dão uma foda sobre estas questões, mas sim se importariam com o custo alimentício que terão.
Sobre o couro artificial, eu acho absurdamente desnecessário utilizarem célula animal para sua produção já que existe no mercado uma porção de couros vegetais/sintéticos DYI e ecológicos sem a utilização de origem e crueldade animal. Todo produto que queira beirar demais essas merdas se transformam em lixo, é futilidade abusar de um animal para pegar sua célula e produzir um hambúrguer e uma jaqueta já que existe alternativas sustentáveis diversas.
Cultivar células animais em laboratório ainda seria um desperdício de recursos, mesmo as células podendo ser cultivadas em um meio artificial.
Além do massacre que ocorre na tradicional agricultura animal, o desperdício que acontece é enorme, por exemplo: os animais escravizados nesta ''indústria'' engordados propositalmente para o fim humano consome um terço dos grãos do mundo, com cerca de 1/4 de toda a terra usada para a pastagem e o confinamento.
Apesar dos pesares, isso não é uma evolução. Evolução para as massas seria por exemplo o hambúrguer da Impossible Foods.
''Um grande exemplo de que o ser humano de alto conhecimento falha em levar um produto ''sem a necessidade de abate'' (como disseram) para as massas carnívoras é a criação de um hambúrguer que sangra, que tem a mesma textura que a da carne animal e que tem o mesmo gosto, esse de longe é o lema do veganismo''.
Realmente, eu concordo em alguns aspectos, mas se eu particularmente parar pra pensar, eu seria hipócrita dizendo que sou contra ''os substitutos'', por exemplo: a carne de soja é um substituto, a carne de jaca é um substituto, os produtos da Goshen (linguiças, salsichas, bifes, hambúrgueres, bacon, tender, presunto são substitutos e outros/outras vegans que consomem estes produtos disseram que não deixam nada a desejar) a diferença é que não contém o aspecto do sangue.
Como o professor de bilogia e física Patrick Brown disse: ''Temos de reinventar todo o sistema de como produzir comida. O resultado precisa ser um produto inacreditavelmente bom que possa competir com um produto que as pessoas amam há milhares de anos''. ''Nós sabemos que as pessoas não vão mudar seus hábitos alimentares até que apareça um produto ainda mais delicioso e satisfatório''.Eu discordo em alguns aspectos, os animais não são produtos, mas certos tipos de alimentos são redirecionados ao público carnista. São pegos pela boca, não querem nem saber de suas origens. Pra mudança de hábito alimentar e de uma vida, primeiro vem a libertação pessoal, em seguida automaticamente a animal. As vezes é muito duro imaginar que a maioria dos seres humanos só querem satisfazer a pança, se aquilo era uma vida inocente, hm, foda-se, isso é bom. É bem assim.
Eu estou falando do hambúrguer vegan que sangra e tem gosto de carne animal. Mas é livre de crueldade.
Patrick Brown, com a ajuda financeira (cento e oitenta milhões de reais) de Bill Gates e do Google, fundou a empresa Impossible Foods, com sede na Califórnia.
Impossible Foods já tem mais de 50 profissionais trabalhando na empresa e criando carne e queijo de origem vegetal.
''O novo hambúrguer tem uma textura muito parecida com a carne, ele é um pouco mais leve, talvez até mais macio do que um hambúrguer típico e tem menos gosto de sangue. Mas as mordidas ainda têm a consistência de tecido animal. Os grânulos de carne se unem, como seria de se esperar em um hambúrguer'' descreveu uma jornalista comedora de animais ao experimentar o hambúrguer.
O que faz o hambúrguer vegan da Impossible Foods sangrar é o hemo. Hemo é um composto químico encontrado no sangue de animais e também nas raízes de algumas plantas que fixam oxigênio. O hemo foi isolado obtido das raízes e fez um sangue de origem vegetal, que é adicionado ao hambúrguer.
Hemo é basicamente 99% do segredo do sabor da carne do hambúrguer. Além de ser 100% vegetal, sendo assim sem crueldade animal, o hambúrguer da Impossible Foods, também é um alimento mais sustentável para o planeta. Se essa invenção milionária fizer sucesso entre os consumidores, salvaria bilhões de animais e para o meio ambiente uma ótima notícia também: o desmatamento, os quilômetros e quilômetros de florestas que serão polpadas, deixadas de ir ao chão para a abertura de pastos e para o cultivo de monoculturas que são transformadas em ração para os animais explorados confinados. A Impossible Foods está também desenvolvendo um queijo de origem vegetal e promete ser extremamente parecido com o convencional, assim também salvará bilhões de fêmeas e seus filhotes da tortura causada pela ''indústria'' cruel do leite animal.
[http://www.veggietal.com.br/, http://www.guiavegano.com e /vista-se.com.br]
Este hambúrguer é exclusivamente para agradar o paladar de carnívoros, sem dúvidas. Eu não comeria este hambúrguer, mas seria muita hipocrisia MESMO da minha parte (e de uns 80% das/dos vegans de todo o mundo) dizer que não como produtos que se assemelham a algo de origem animal (mas obviamente sem crueldade animal), então não tenho problemas com os ''substitutos'', digo, aqueles produtos com uma aparência normalizada por humanos.
Mesmo estando ciente de que é um produto 100% vegetal, me sentiria horrível ao morder uma carne vegetal que sangra, tem o mesmo gosto que os corpos dos animais e a mesma consistência de tecido animal, não comeria uma coisa que me lembraria >bruscamente< aquelas paradas cruéis de fast-foods, mas não tem como negar que isto é um avanço absurdo, é um futuro alimentício sem este massacre animal que esta acontecendo agora.
É desnecessário criar um produto vegan com semelhança idêntica de uma parada cruel? não e sim.
É triste demais pensar que a maioria dos seres humanos precisariam no futuro de uma carne vegetal que sangra para se contentarem e automaticamente dar um ponto final nessa cultura carnista, não gosto de imaginar que deva ser tão difícil para a massa mundial abrir os olhos e no dia de amanhã dizer que não se importariam de comer batata pro resto da vida caso se fosse necessário para salvar a vida de bilhões de animais, não tem como dizer que ver um carnívoro comendo uma carne de origem vegetal que sangra seria finalmente o início da empatia brotando nas pessoas. Eu quero que este massacre todo acabe (estou falando de dar um basta em tudo que utilize animais para fins humanos), mas talvez só assim seria um passo na evolução humana, na libertação animal e na causa ambiental.
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